Quando bem aproveitados, os "insucessos" exercitam a capacidade criativa, a habilidade de encontrar saídas para os conflitos mais difíceis ou forças para lidar com situações que parecem inevitáveis. O mundo externo não vai mudar sem que o nosso mundo interno mude,e, por mais que reclamemos e nos queixemos, a situação não irá melhorar pq resolvemos gritar como crianças mimadas. A maioria de nós prefere ficar na queixa, sem sequer tomar para si a responsabilidade da situação vivida. Esse era o momento de nos perguntarmos: qual a minha responsabilidade na desordem da qual estou queixando-me? Quando nos falta responsabilidade para assumir as consequências dos nossos atos, sobra-nos imaturidade e, consequentemente, caímos nas águas mornas da queixa, da lamentação e na culpa aos outros por nossas derrotas. É preciso assumir as vitórias e derrotas com dignidade. Merecemos ser felizes, libertando-nos do peso daquilo que acreditamos terem feito conosco. Merecemos amar e sermos amados, mas para isso temos que nos livrar do ressentimento ampliado pela vitimização e perceber que o amor é uma escolha de cada dia, libertando-nos da história que achamos que os outros criaram pra nós. O livro de nossas vidas não merece ser a trajetória de uma vítima.
Do livro " EM BUSCA DA ILUMINAÇÃO INTERIOR", de Divaldo Franco
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