sábado, 12 de maio de 2018

Esse texto filosófico, histórico e socialmente correto do doutrinador José Matos sobre o Suicídio, deveria ser postado em todos os meios de comunicação de massa, como o melhor antídoto para se evitar o suicídio, mesmo de cientistas.

SUICÍDIO - A IGNORÂNCIA DO CIENTISTA
Semana passada foi notícia no mundo a decisão de suicidar-se manifestada pelo cientista australiano David Goodall. Aos 104 anos de idade, e desgostoso porque não pode continuar trabalhando na Universidade, tomou essa decisão de embarcar para Suiça, e realizar o suicídio assistido. Quanta ignorância. Agora sem necessidade de trabalhar podia dedicar-se à muitas coisas que o alegrassem, livre de horários e cobranças.
Esse cientista, como grande parte dos mortais ignorantes deste planeta, acha que a pessoa só merece viver se estiver produzindo. É a visão coisificada do ser humano. Não somos coisas. Somos espíritos vivendo uma experiência na matéria em busca de educação da nossa alma neste Planeta-Escola chamado Terra. Como diz um pensamento aborígene-australiano: "somos visitantes deste lugar. Viemos observar, aprender, realizar, e depois voltar pra casa".
Faltou filosofia ao cientista. Se ao longo da vida tivesse parado para olhar o céu à noite, o nascer do sol que mantém a vida, a chuva que permite o nascimento das plantas e a vida dos seres vivos, o trabalho dos insetos para polenizar as flores que se transformarão em frutos, no mínimo, entraria em indagação, e pelo menos, a dúvida, o levaria a buscar o lado metafísico da existência. Quem sou eu? O que vim fazer aqui? Vou para algum lugar após a morte ou vou desaparecer? Então, a dúvida e a busca o levariam a continuar.
Alexandre, antes de invadir a Índia, ouviu de um sábio: "o que você pensa que irá conquistar? você só tem um reino a conquistar. É seu reino interior". Antes de morrer, contam que Alexandre pediu para ser enterrado com as mãos pra fora do caixão. Por quê? perguntaram-no. Para que as pessoas vejam que não estou levando nada. Naturalmente que esse pedido possa ter ocorrido em virtude de Alexandre ter recebido educação formal de Aristóteles, o maior filósofo da época.
Um pouquinho de reflexão e interesse, e o velho cientista teria conhecido e dado sentido à vida, com o pensamento de grandes luminares que passaram na terra, falaram da vida eterna, e deixaram rastros de sabedoria para sempre: Jesus, Buda, Gandhi, São Francisco, Santo Agostinho, Victor Frankl, Osho, etc.
José MatosA imagem pode conter: 1 pessoa - DF

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