terça-feira, 10 de abril de 2018

Coluna do Blog Professor Tim afirmando que a Comissão de Direitos Humanos da Câmara quer punição dura para os acusados da morte do segurança Luís Carlos.

Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal quer punição rigorosa para membros do Cotar acusados da execução do segurança Luís Carlos!
A execução do jovem Luís Carlos, cujos principais acusados são policiais militares do Comando Tático Rural (Cotar), ganhou repercussão nacional.
#A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal quer o devido esclarecimento sobre brutal assassinato/execução do segurança particular (mototaxista) Luís Carlos -'Cabeludo'-, por membros do Comando Tático Rural (Cotar), ocorrido no dia 26 de março, no conjunto Pantanal: zona urbana de Nova Russas.
<Um ofício assinado pelo deputado Paulão (PT-AL), atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, foi enviado à delegacia de Polícia Civil de Nova RussasA imagem pode conter: texto>, pedindo informações e providências para os acusados do brutal homicídio do contra Luís Carlos.
A versão do Cotar sobre a morte de Luís Carlos foi a de que ele morreu em confronto e troca de tiros com os agentes militares acusados. Versão contestada pela esposa/viúva (Brenda), que estava dormindo com Luís Carlos no momento em que homens do Cotar chegaram, por volta das 3 da manhã.
Na versão de Brenda e de familiares, a versão de homicídio por troca de tiros com o Cotar, não tem fundamento. Luís Carlos, segundo Brenda e seus familiares, teria sido torturado na parte externa (muro) até a morte pelos acusados da prática de homicídio contra o referido cidadão, sendo que Brenda foi trancada dentro do quarto junto com uma criança.
Independente de apoiar uma versão ou outra, as denúncias de Brenda são gravíssimas. Caso se confirme nos laudos periciais e técnicos a denúncia de Brenda, pode ter sido uma morte que lembra as piores mortes das torturas nos calabouços do DOI-CODI durante a ditadura militar, sob o terror da tortura' praticada por agentes militares do Estado.
Mostrando, caso seja verdadeira a versão de Brenda e dos seus familiares, de que os acusados de tal execução estariam mais próximos de uma milícia de extermínio do que de uma tropa regular ostensiva do aparelho legal e de segurança do Estado.
Espera-se que o inquérito policial diga realmente as causas da morte de Luís Carlos!
Questionamentos sobre morte de Luís Carlos continuam...
O primeiro é sobre o horário de chegada do Cotar à Casa de Luís Carlos. A viúva (Brenda) e familiares falam que o Cotar chegou por volta das 3 da manhã. 
Pelo amor de Deus! 
Isso não é horário para chegar e nem para entrar na casa de qualquer cidadão, mesmo que se tenha um mandado judicial.
Mesmo com mandado judicial, só pode entrar na casa de uma pessoa depois das 6 da manhã.
Foi o 1º grave erro dos membros Cotar acusados da morte de Luís Carlos.
Outra coisa. Mesmo que Luís Carlos ainda tivesse vivo, seja por torturas ou seja pelos tiros, o Cotar não poderia ter transportado o corpo da vítima para o Hospital. Tinha que ter chamado uma ambulância para fazer o transporte da vítima até o Hospital.
Qualquer leigo em Direito sabe disso!
Mais: Por que Brenda e uma criança foram trancadas num quarto?
Havia algum mandado judicial para o Cotar ir à casa de Luís Carlos? Por que o Cotar levou o carro de Luís Carlos, já que não havia mandado de busca e de apreensão? 
São questionamentos que a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal querem as respostas.
Túnel do tempo...
Que fim levou o julgamento dos envolvidos na Chacina do Carandiru?
É o novo...
Sujeito lembrando que, em 1990, foi torturado pelo BOPE no Rio de Janeiro.
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Colunista: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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