quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Excelente texto psicografado de André Luiz, inspirado em Chico Xavier!

DIÁLOGO COM ANDRÉ LUIS EM " NOSSO LAR " - A lamentação dificulta o progresso do espírito. É um vício tão arraigado em nosso ser, que o praticamos sem mesmo sentir. Ao lamentarmos “queimamos nossos neurônios” com pensamentos destrutivos e deixamos passar, em vão, oportunidades preciosas de criação e trabalho engrandecedores. Frequentemente, nós acreditamos que nossas provas são as mais difíceis e dignas de comiseração, e em alguns casos determinamos que são intransponíveis. A lamentação nos conduz ao mundo do "Narciso sofredor e injustiçado", nos torna cegos e, muitas vezes, nos afasta de Deus, que passamos a culpar pela nossa "má sorte".
A supervalorização continuada dos nossos problemas nos transforma em um "lamentador profissional" que não procura respostas, mas sim o palco, o público e a sensação de importância na vida de todos, tornando-se uma força depressiva e de atração de irmãos, encarnados e desencarnados em sofrimento e atraso moral. O vício do lamento nos afasta dos amigos que nos oferecem o ombro e suas palavras de conforto. Sejamos humildes, pensemos positivo e mãos à obra para o progresso, dando passos mais largos em direção a Deus! No lugar da lamentação, vamos dar chance à fé, à esperança e à oração sincera e espontânea. A oração, canal de comunicação direto com o Pai e seus Tarefeiros, acalma o coração doído e vacilante, e abre os olhos da alma para as soluções salutares dos nossos necessários problemas.
Trecho do livro “Nosso Lar”, onde Clarêncio dá um “precioso aviso” a André Luiz, que acabara de chegar à colônia espiritual e ainda era presa fácil da lamentação e autopiedade: “- Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental e enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil. Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da Família universal, sob a Direção Divina. Dor, para nós, significa possibilidade de enriquecer a alma; Ninguém lhe condena a saudade justa, nem pretende estancar sua fonte de sentimentos sublimes. Acresce notar, todavia, que o pranto da desesperação não edifica o bem. Se ama, em verdade, a família terrena, é preciso bom ânimo para lhe ser útil. Enquanto meditava a sabedoria da valiosa advertência, meu benfeitor, qual o pai que esquece a leviandade dos filhos para recomeçar serenamente a lição, tornou a perguntar com um belo sorriso:
- Então, como passa? Melhor? Contente por me sentir desculpado, à maneira da criança que deseja aprender, respondi, confortado:
- Vou bem melhor, para melhor compreender a Vontade Divina.”
André Luiz;
Psicografia de Francisco Cândido Xavier;
Do livro: Nosso Lar
Resultado de imagem para fotos e imagens de nosso lar, cap. 6.

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