sábado, 6 de janeiro de 2018

Artigo do Blog Professor Tim sobre o eterno imaginário humano de retornar ao líquido amniótico do útero materno!

Dissertando sobre o eterno imaginário humano à boa vida do líquido amniótico!
Desde o início da fecundação e da gestação, quando começa a ser produzido no saco amniótico pelo líquido da gestante, até a 2ª semana (período em que é liberado totalmente ao contato com o feto), sendo fundamental para o corpo do futuro bebê, o líquido amniótico garante uma vida muito boa dentro do útero da grávida e futura mamãe.
Formado por nutrientes, hormônio e anticorpos, mais do que isso, o líquido amniótico (até o rompimento da bolsa, nos 9 meses em que os fetos humanos ficam na vida boa do líquido amnióticoResultado de imagem para fotos e imagens de fetos dentro do útero: líquido amarelado na bolsa amniótica com várias funções, entre elas a de levar oxigênio ao cérebro), é algo extraordinário.
Quando nascem, os bebês sentem faltam da boa vida do líquido amniótico e querem sempre voltar a ficar sob a água amniótica do útero. Razão principal de, na Praia de Copacabana, o réveillon ter unido cerca de 3 milhões de pessoas e o revéillon de Fortaleza, aqui no Ceará, ter juntado uma multidão calculada em 1,5 milhão de pessoas.
É a busca do eterno retorno do Homem de ficar perto da água como uma lembrança imaginária e do inconsciente de voltar ao útero vivendo banhado pelo líquido amniótico, basta ver que as maiores cidades e mais populosas do mundo estão sempre à beira mar.
Há outras explicações nas mitologias e nas religiões, mas a explicação do líquido amniótico é bem melhor. Dentro da barriga da mãe, no líquido amniótico, tudo era bom e se tinha tudo de graça na melhor das vidas.
As próprias religiões concordam com isso. O hinduísmo prega que todos os hinduístas devem se banhar no Rio Ganges -considerado o útero da Índia. E os padres da Igreja Católica batizam seus católicos na pia batismal, em forma uterina.
Depois que sai, não! é o contrário: fica tudo difícil, precisando fazer esforço, dar o duro, sofrer repressões dos organismos do Estado, viver uma vida duríssima sem o conforto material da vida intra-uterina.
Nunca vai acabar a luta e o eterno retorno humano ao útero do líquido amniótico.
Seja ontem, hoje e sempre!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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