Artigo do Blog Professor Tim defendendo que alguns municípios passem a ser novamente distritos.

Defendo a 'solução final' de alguns municípios: redistritalização!

1989 teve uma grande farra com o dinheiro público: criação de centenas de novos municípios. Municípios, não, na verdade, eternos distritos emancipados e sem as condições estruturais e administrativas para se tornarem entes municipalistas na Federação do Brasil.

#Na região de Crateús e dos Inhamuns, na Ibiapaba e no Ceará foram vários municípios criados: Ipaporanga, Pires Ferreira, Catunda, Croatá, Quiterianópolis, Varjota; os grotescos Pacujá, Graça e Mucambo; e uma nulidade municipalista na região do Cariri: Salitre#, entre outros.

Sempre fui contra e continuo contra que tais distritos se tornassem cidades ou municípios do Ceará.

Ipaporanga, hoje dominada pela oligarquia reacionária do Toinho Contábil (PT), não merecia ser nunca cidade. O grotão bizarro chamado Ipaporanga (perdido no tempo e no espaço) não tem mais do que três ruas, o desenvolvimento ali é zero e os equipamentos urbanos e administrativos praticamente não existem.

Subindo em direção à Ibiapaba, Pires Ferreira é uma aberração urbana. Pires é o melhor lugar do mundo para se entrar depressão. Não há qualquer aspecto ali para dizer que existe civilização. Tem que ser extinto, voltar a distrito e mudar o nome para 'Grotão da Marfisa'.

Graça, não tem graça alguma como município. É o aldeamento de projeção da deputada Augusta Brito (PC do B). Graça é mais uma desgraça municipalista de uma cidade que não existe. Graça, que se resume a duas ruas da oligarquia dos Brito, não tem nada que ali diga que se trata de um município emancipado.

Subindo a Serra, tem o Croatá. Sabe quem manda nessa cidade-distrito do fim do mundo, irracionalidade e aleijão urbano chamado Croatá? oligarquia dos Vagalume, aliada do deputado Bruno Pedrosa -PMN. Croatá era para ser varrido do mapa do Ceará e ser devolvido ao Piauí.

Sobre Catunda, pelo amor de Deus: decretem a extinção para ser distrito novamente de Santa Quitéria. Quem nasce em Catunda, não terá nunca na vida. Catunda não é nada. Catunda é mais ajuntamento de casas tipo Canudos. Qualquer safenado atravessa Catunda a pé, por ser uma cidade minúscula e muito pequena.

Se fosse um corpo humano, Catunda seria a parte dos excrementos. Não aconselho ser humano algum morar em Catunda. Ítalo Calvino chamaria Catunda de cidade invisível. Catunda não honra o título de cidade e deveria voltar ao domínio absoluto de Santa Quitéria, volto a dizer.

Não apenas a redistritalização, sugiro. Sugiro mudar o nome de Catunda. 

Queria que Catunda fosse chamada Catunda da Leitão ou voltasse a ter seu nome antigo distrital, quando era apenas um distrito extremamente sem progresso, como ainda é hoje: Santa Madalena.

Soube, outro dia, que empresas chinesas estão explorando minério de ferro em Quiterianópolis. Taí a solução para a imunda, miserável Quiterianópolis: ser totalmente destruída para ser construída uma grande metalúrgica para fundição do minério de ferro. 

Quanto a Varjota, uma cidadela do absurdo que lembra as piores cidades do faroeste dos Estados Unidos, só tem uma solução final diante de um distrito-cidade tão violento e com tantos bandidos. Tirar toda a população de lá para a construção de um presídio de segurança máxima.

Quanto a Salitre, essa anomalia urbana que virou cidade, defendo tudo o que já defendi para os outros municípios e mais ainda: bombardeio nuclear!

Ainda é pouco para esses eternos distritões!

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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!