"Nerd" não sou.
Mas sou conectado.
Disso isso para fazer uma conexão, via Internet, com a Teologia e explicar, assim, o maior fenômeno de se projetar a própria imagem: 'Selfie". Ato de, no celular digital, tirar o retrato/foto de si próprio. Algo como adorar sua própria imagem na tela do seu telefone digital e moderno.
O que a teologia dogmática do Decálogo tem a dizer disso?
Tem tudo a ver.
Tem aquele dogma da Criação: "O Homem foi criado à imagem e semelhança de Deus". Portanto, teologicamente, ao fazer 'selfie', o Homem estaria adorando, na sua imagem fotográfica, a própria imagem de Deus. Imaginário de uma criatura com a mesma semelhança física de Deus divinizada na tecnologia digital celular.
O governador Camilo Santana é um fanático por 'selfies'. Faz dos 'selfies' seu principal populismo midiático e digital para enganar os bestas e os seus eleitores alienados
Antes dos selfies de Camilo e da Teologia do Deus do Monoteísmo Cristão explicar tal fenômeno, a Mitologia explica bem melhor. Por meio do Mito de Narciso, jovem mais belo, morto de inanição por adorar a própria imagem num lago transparente, e virar depois uma flor imortal com o mesmo nome, é a explicação do imaginário ancestral para o 'selfie' pós-moderno de homens e mulheres que se acham Narcisos e Narcisas de beleza extraordinária.
A diferença é apenas territorial e espacial. Enquanto Narciso, do mito grego, adorava sua imagem perfeita num lago artificial, os narcisos/as de hoje fazem isso na região insular de um celular. Criando, ali, um espaço sagrado de adoração da própria imagem, e, muitas vezes, deixando de comer e de alimentar a morte, até morrerem também.
O que era para ser uma adoração a Deus passou a ser a adoração imagética da máquina.
Deus trocado pelos Narcisos digitais!
__________________________________________Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.
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