Artigo do Blog Professor Tim defendendo uma resistência dos cearenses de Rio das Pedras para expulsar as milícias de extrema direita.

Volto a defender uma resistência armada da colônia cearense no Rio contra milícias de Rio das Pedras!

Não é a primeira vez que alguém pede ou organiza uma resistência contra opressores. Durante a 2ª Grande Guerra Mundial, no Gueto de Varsóvia ocupado pelos nazistas, os judeus reagiram à altura e com poucas armas conseguiram causar muitas baixas entre os soldados e praças do poderoso Exército alemão do III Reich.

A resistência que eu peço, pela segunda vez, em Rio das Pedras, não é contra um exército da guerra convencional, como era o exército alemão. 

Mas uma resistência contra um exército policial extremista bactérias milicianas que mandam e desmandam em Rio das Pedras -pântano localizado entre Itanhangá e Jacarepaguá, e que abriga grande parte da população cearense -muitos de Nova Russas, de Crateús, de Ipueiras e outras cidades da região.

Desde o início dos anos 80, no governo direitista de Moreira Franco, é que houve a formação e a dominação de Rio das Pedras por milícias de extrema direita nas várias partes da favela: Areal 1 e 2, Areinha, Casinhas, Pinheiro etc. 

Formada por policiais reformados da PM e do corpo de bombeiros, com apoio deputados e dos governadores cariocas como Cabral e Pezão, as milícias são donas de Rio das Pedras, impondo uma lei marcial e matando quem descumpre seus regulamentos totalitários. 

Seja a Liga da Justiça ou outras, as Milícias agem como uma força policial paramilitar extremista e capaz dos atos de mais extrema selvageria, como torturas e assassinatos de cearenses que ali moram.

Em nome do combate aos traficantes e aos ladrões, as milícias executam quem traficam e quem rouba a comunidade, cobrando uma taxa mensal de segurança. Também atua explorando os moradores no "Gato Net" (energia furtada da Light), na venda de bujão de gás (caríssimo), nas taxas das vans e dos mototaxistas e outros serviços.

Quem não aceita, é morto sumariamente e jogado no valão.

Não dá mais para suportar milicianos assassinarem tantos cearenses e tantos conterrâneos sem punição.

É preciso que os cearenses se armem e passem a enfrentar as milícias na bala.

Resistir à bala para expulsar as milícias de Rio das Pedras!

Viva a liberdade para Rio das Pedras!

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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.