sábado, 12 de agosto de 2017

1ª Dissertação do Blog Professor Tim sobre as geniais músicas românticas de Amado Batista.

1ª Dissertação sobre os sentidos e as razões amorosas sobre as músicas de Amado Batista!
Chamado de o mais amado do Brasil e tão fenomenal na música romântica quanto o Rei Roberto Carlos, o cantor Amado Batista é um dos maiores fenômenos da Música Popular Brasileira (MPB). Suas músicas românticas de sucesso já venderam milhares de Cd's e consagraram Amado Batista como um dos melhores cantores românticos do Brasil.
É por essas e outras razões a 1ª Dissertação sobre as músicas de Amado Batista, cantor genial ouvido e tocado pelas mais diversas classes sociais: seja a patroa ou a empregada doméstica dela. Músicas de Amado falam de todos os tipos de amor e das mais diversas paixões.
Mas não vou dissertar sobre todas as músicas dele, apenas as mais consagradas e que falam de temas diversos: paixões não correspondidas, crimes passionais, assédio sexual, rompimentos amorosos etc.
Folha Seca fala é a música da paixão de um homem que se casou com uma mulher que não tem amor por ninguém, pois já vinha de frustrações amorosas, mudando de amor de acordo com o vento amoroso, pensando apenas no dinheiro: Mas um dia sem motivos ela me falou/vou me embora desta casa e do seu amor/pra dizer mesmo a verdade eu nunca te amei.
A letra de "Casamento Forçado", outro grande sucesso, é um hino de revolta contra o casamento monogâmico arranjado e imposto: "Me uni a alguém que não queria/forçado pelas leis e pela família/me arrependo tanto, tanto do que fiz/
E pelo fim imediato do casamento forçado:
"se houvesse outra vida eu queria para viver de novo consciente/ter a vida um pouco livre independente/escolher tudo, tudo o que eu quis/ser um Homem, ser maduro, ser feliz".
E que o divórcio venha logo: "Este casamento imundo e sujo/que acabou de vez/este sentimento inútil/ não quero para nenhum de vocês.
Em "Secretária". Amado Batista se revolta contra as leis feministas contra os homens nas relações trabalhistas, exemplo da Lei de assédio sexual  e caindo nas tentações de possuir a bela secretária:
"Ela chega tão meiga e tão bela puxa a cortina e abre as janelas/sempre com a mesma delicadeza/porém meu coração não quer entender que ela faz isso como dever de ofício".
Para concluir sobre a questão do assédio sexual de patrões contra suas secretárias, ou das paranoias das feministas em querer punir os patrões:
"Secretária, que trabalha o dia inteiro comigo/estou correndo um grande perigo de ir parar no tribunal/Secretária, às vezes penso em falar contigo mas tenho medo de ser confundido como assédio sexual".
Ainda não terminou. Foi apenas a introdução da dissertação sobre as músicas do Amado.
A dissertação continua abaixo.
Meu ex amor...
A bela canção Meu ex amor. É a letra da canção de um amor platônico, deixando tanta dor, mas que não tem mais volta: "Eu tive um amor e amor tão bonito/daqueles que matam com sabor de saudade/tem coisas que a gente não esquece mas você não merece tanta dor foi bonito demais e hoje estou só.
Hino de Amado: Princesa...!
Uma das mais tocadas de Amado Batista, Princesa é o hino do amor da paixão à primeira de um homem maduro por uma menina bem mais nova:
"Ao te ver pela 1ª vez eu tremi todo uma coisa tomou conta do meu coração/com esse olhar meigo de menina me faz nascer no peito esta paixão.
Paixão não correspondida que vira um desejo obsessivo de possuir aquele jovem corpo: E agora não durmo direito pensando em você/lembrando seus olhos bonitos perdidos nos meus/que vontade louca que eu tenho calar sua boca bonita com um beijo meu.
Nos versos finais da canção, a paixão se realiza apenas em ver sua grande amada ou sonhar com ela: "Princesa a Deusa da minha poesia ternura da minha alegria/nos meus sonhos quero te ver princesa!/Musa dos meus pensamento enfrento a chuva o mau tempo/pra puder um pouco te ver.
Agora vem o Seresteiro das Noites...
No mesmo estilo dos trovadores medievais que cantavam para sua musas, Seresteiro das Noites é a música de uma mulher insensível ao amor dele:
"Existem momentos na vida que lembramos até morrer passados tão tristes no amor que ninguém consegue esquecer/carrego uma triste lembrança de um bem que jurou me amar...
Cantando até o amanhecer sem despertar qualquer sentimento da amada:
"Fui seresteiro das noites cantei vendo o alvorecer/molhado com os pingos da chuva com flores para lhe oferecer.
E a despedida dela foi seca numa breve carta:
"Enquanto eu cantava o amor em mim uma paixão nasci entre a penumbra o rosto na janela pra mim sorria um beijo uniu nossas vidas meses depois uma carta e nela a palavra Adeus.
Cansou de fazer serenatas e vive apenas de recordações nada boas do grande amor não correspondido:
"Meus cabelos estão grisalhos do sereno das madrugadas/meu violão velho num canto não faço mais serenatas/abraço o calor do sol choro quando vejo a lua/parceira das canções lindas que cantei na sua rua.
O fim da paixão em Desisto...
Tudo na vida tem fim, até mesmo a paixão de um grande amor físico e sentimental. Em Desisto, Amado fala muito bem disso:
"Rosto que beijei...corpo que abracei...olhos de fazer sonhar...juras que ouvi...frases que escrevi...para enfeitar nossa ilusão...
Para ser obrigado a dar um fim na paixão platônica: A vida é assim tudo tem um fim...não precisa se guardar...Adeus meu amor...sabes bem quem sou...obrigado a desistir...
Não quero falar com ela...
É um verdadeiro tratado romântico do namorado querendo acabar com a relação, mas com uma grande dor pelo fim de tudo, e ainda da pessoa tímida que usa o telefone para dizer as verdades da paixão em Não quero falar com ela:
"Se ela ligar outra vez diga que eu não estou invente uma estória diz que arranjei outro amor/se ela ligar outra vez pode dizer que eu saí/mas se ela insistir e voltar a ligar pode dizer que eu morri.
Não receber a ligação, voltando à realidade do sonho e da paixão, é o fim de tudo e sem volta ao passado:
"Não quero falar com ela entre eu e ela tá tudo acabado o nosso sonho passou e aquela história de amor ficou no passado".
Assassinato da mulher amada que o traiu...
É o tema central da música "O julgamento", cuja primeira estrofe é a explicação do marido corneado sobre o grande amor que tinha com a mulher traidora, liberal-sexual permitindo tudo entre quatro paredes:
"Sempre que eu voltara para casa ela ia me esperar toda a tarde no portão/e no abraço beijando com ternura me apertava com loucura provocando a emoção e de repente sem censura ou preconceito ela me dava o direito de lhe amar como eu queria.
No Refrão 1 da música, é o momento em que o marido traído pega sua amada com o 'negão' na própria cama dele e a mata no crime passional, sujeito a ser absolvido pela violenta emoção:
"Momentos que eu vivi...noites que eu não esqueci...mas um dia ao voltar para casa cedo...em nossa cama aquela quem eu mais amava totalmente se entregava nos braços de outro alguém/desesperado pelo golpe que eu sofri nem sequer eu percebi que atirava sem parar ao ver os corpos abraçados e sem vida vi nascer uma ferida no meu peito a machucar".
No refrão 2, o homicida do amor pede ao juiz sua absolvição por não puder evitar a tragédia da paixão, pois ninguém é de ferro se visse uma cena daquelas:
"Não suporto essa tristeza como agiria cada um que me condena se assistisse a mesma cena estando ali em meu lugar por isso eu peço ouvir o grito da razão ninguém sofre uma traição e se cala para pensar".
Condenação ao Homo Sapiens Sapiens...
É o que expressa a letra de "um peixe ou uma criança" -música de Amado Batista. Prega que até Deus abandonou o Planeta diante de tantas maldades humanas:
"Não suporto ver o povo fazendo coisas para se destruir às vezes penso até que Deus se cansou de todos e foi dormir".
Em outra estrofe, coloca-se contra o preconceito e as guerras: "Talvez eu não seja importante mas acredito ter algum valor também nasci do pó da Terra sou contra a guerra e o preconceito de cor".
Preferia ser uma criança inocente e um peixe do que um ser humano mal, racional, egoísta e politicamente incorreto: "Queria ser uma criança e não me envolver com as coisas do mundo queria ser um peixe no mar e viver lá no fundo".
Túnel do tempo...
Que fim levaram os policiais militares que prenderam Amado Batista na época da ditadura militar?
É o novo...
Sujeito lembrando que, em 1987, comprou um LP com as músicas mais bonitas de Amado Batista. 
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Colunista da dissertação: Professor Tim é cientista político e blogueiro.

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