quinta-feira, 27 de julho de 2017

Numa definição genial, Montezuma Sales afirmou que o atentado de milicianos remete Crateús a um estado selvagem e primitivo.

MILICIANOS ATACAM TERRENO INVADIDO. AGRIDEM, TOCAM FOGO. ESTADO PRIMITIVO
Toda a mídia está repleta de comentários sobre a invasão de um terreno na cidade de Crateus. Mais uma vez Crateus vai para mídia, e pela porta do ilícitos, do ilegal. Da exorbitância.
Este fato, este episodio requer alguns esclarecimentos. E perguntas precisam de respostas. Este terreno invadido, e agora incendiado é publico? Se publico, com que autoridade, este empreendimento Mãe Rainha se arvora da condicao de proprietária? Quem é o renponsavel por este empreendimento. Quem são os milicianos que incendiaram aquele local? Quem tem o registro dessa área? Onde está registrada? É idôneo este registro? Se o terreno nao é publico, duas situações irregulares acontecem. Primeira a invasão de propriedade privada. E nao se tenta reintegração de posse na marra, na violência, com a autotutela. Sao duas situações que nao se comunicam. Mas, se o terreno é público este fato chama a atenção para a grave questão fundiária, de grilagem, que Crateus é pródiga. O que dá base a tese que diz que para todo crime, Crateus tem um especialista. O poder público municipal precisa ir ao público e declarar se é ou nao a proprietária desse terreno. Não pode ser omissa. Se nao for público, que se apresente a pertinente documentação isenta de crime, falsificações atestando de quem é de fato esta área. Crateus, vai estar mais uma vez na mídia nacional, e agora pelo fato de usar milícias, paramilitares para agredir invasores de terras. Mulheres, crianças, idosos. Não é o caso de tomar partido. O que me parece ser um festival de ilícitos. O que chama de pronto a autoridade.

Autor: Montezuma SalesA imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, barba e óculos de sol é advogado profissional e intelectual de Crateús.

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