Artigo do Blog Professor Tim a respeito da refundação do selvagem nas selvas de pedra ou grandes cidades.

Refundação do mito selvagem e da barbárie nas grandes metrópoles!

Em seu clássico antropológico, "estruturas elementares do parentesco selvagem", Claude Levi Straus, nos anos 60, identifica na metropolização suicida um retorno ao mito primitivo e selvagem das cavernas. A suposta modernização existente nas metrópoles, nada mais do que era um retorno grotesco e selvagem à Idade da Pedra do versão animalesca do Homem.

Vivendo uma época diferente de Straus, na explosão urbana das gigantescas metrópoles e suas regiões metropolitanas (Grande Rio, Grande São Paulo, Grande New York, Grande Fortaleza), em cada uma delas, como fator comum, vemos enormes prédios de até 50 andares, revelando, ali, o medo ancestral do Homem do seu semelhante na selva de pedra. 

O mesmo medo animal dos nossos ancestrais, que, no alto das árvores mais altas, como os primatas e macacos nas savanas e selvas de vários continentes, o que faz os metropolitanos morarem em prédios verticais e bem altos.

Um fato duro sobre a remitologização do selvagem.

O que dizer de, repetindo os piores atos bárbaros dos animais, e repetindo o canibalismo, os homens e mulheres metropolitanos matam e morrem pelo domínio de territórios, como acontece nas guerras urbanas em várias regiões metropolitanas, com milhares de mortes produzidas por instintos animais da mais pura ancestralidade primata.

Primatismo do animalismo metropolitano e urbano que não aceita as invenções do chamado modernismo humano: Estado, religião, ética, Direito, Educação, entre outros meios. Vivem apenas para cumprir instintos vitais básicos para a guerra de todos contra todos -conflito comum entre macacos, porcos, leões, rinocerontes, cobras e outros animais.

Em certas regiões litorâneas, por ex., o ato animal de andar sem roupa, faz parte do cotidiano. Nas praias do Rio, de Fortaleza, da Ilha de Manhatan (New York), entre outras capitais, homens e mulheres (mais especialmente) andam ou nus ou com pouca roupa. Prática de que o naturismo e o fato de ficar nu estão presentes no imaginário do Homo Urbanus.

Exemplos que bastam para o nosso retorno ancestral às cavernas!

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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.